Cessação do Contrato de Trabalho - Aviso Prévio

11/11/2011 16:38

Cessação do
Contrato de
 Trabalho

 

 

PRAZOS
 

ØO empregador tem os seguintes prazos para pagamento das verbas rescisórias, bem como, se for o caso, para homologação da rescisão:

Øaté o primeiro dia útil imediato ao término do contrato, quando o aviso prévio tiver sido cumprido em serviço;

Øaté o décimo dia subseqüente a data da comunicação da demissão, no caso de ausência do aviso prévio, indenização deste ou dispensa de seu cumprimento.

 

Art. 477 - ................... (CLT)

        § 1º - ...........

        § 2º - O instrumento de rescisão ou recibo de quitação, qualquer que seja a causa ou forma de dissolução do contrato, deve ter especificada a natureza de cada parcela paga ao empregado e discriminado o seu valor, sendo válida a quitação, apenas, relativamente às mesmas parcelas.

        § 6º - O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado nos seguintes prazos:

        a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou

        b) até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento.

 

 

Art. 477 - ................... (CLT)

        § 1º - O pedido de demissão ou recibo de quitação de rescisão, do contrato de trabalho, firmado por empregado com mais de 1 (um) ano de serviço, só será válido quando feito com a assistência do respectivo Sindicato ou perante a autoridade do Ministério do Trabalho e Previdência Social.

       

AVISO
PR
ÉVIO

 

 

 

 

 

O aviso prévio apresenta-se
 em duas modalidades:

 

 

Aviso Trabalhado

 

Aviso Trabalhado

Aviso Indenizado

 

Projeção do
Aviso Indenizado

 

 

Situações  em que é
devido o Aviso Prévio

Rescisão sem justa causa (art. 487, CLT);

Rescisão Indireta (art. 487, § 4o. CLT);

Extinção da empresa sem força maior (Enunciado 44 do TST);

Extinção da empresa por ato da autoridade Municipal, Estadual e Federal (art. 486, CLT);

Falência ou Conordata (art. 449, CLT).

Situações  em que é
devido o Aviso Prévio

SUM-44    AVISO PRÉVIO

     A cessação da atividade da empresa, com o pagamento da indenização, simples ou em dobro, não exclui, por si só, o direito do empregado ao aviso prévio.
 

Outras considerações  sobre  o Aviso Prévio

Aviso Prévio durante as férias

        É inválida a concessão do aviso prévio na fluência de garantia de emprego ou férias

Compensação

        Qualquer compensação no pagamento (vales, adiantamentos etc.) não poderá exceder a um mês de remuneração do empregado. (art. 477, § 5o, CLT)

Art. 477 - .....

       § 5º - Qualquer compensação no pagamento de que trata o parágrafo anterior não poderá exceder o equivalente a um mês de remuneração do empregado

 

c) Faltas durante o cumprimento do Aviso Prévio

        Se o empregado faltar no curso do aviso prévio sem justificativa, sendo descontado os dias faltosos do acerto a que tiver direito.

d) Reajuste salarial coletivo

Se durante o cumprimento do aviso prévio for concedido reajuste salarial coletivo, o empregado fará jus a tal benefício.

e) Aviso Prévio domiciliar

Nao existe previsão na CLT para a concessão de aviso prévio domiciliar. A IN n. 3 SRT/2002 determina que o aviso prévio cumprido em casa equipara-se ao aviso prévio indenizado.

 

15 MINUTOS DE PODER...
 

Era uma vez, há muitos e muitos anos, uma escola de anjos.

Conta-se que naquele tempo, antes de se tornarem anjos de verdade, os aprendizes de anjos passavam por um est
ágio.

Durante um certo per
íodo, eles saíam em duplas para fazer o bem e no final de cada dia, apresentavam ao anjo mestre um relatório das boas ações praticadas.
 

 

Aconteceu então, um dia, que dois anjos estagiários, depois de vagarem exaustivamente por todos os cantos, regressavam frustrados por não terem podido praticar nenhum tipo de salvamento sequer.

Parece que naquele dia, o mal estava de folga.

Enquanto voltavam tristes, os dois se depararam com dois lavradores que seguiam por uma trilha.

Neste momento, um deles, dando um grito de alegria, disse para o outro:

-Tive uma id
éia. Que tal darmos o poder a estes dois lavradores por quinze minutos para ver o que eles fariam?
 

O outro respondeu:

- Voc
ê ficou maluco? O anjo mestre não vai gostar nada disso!

Mas o primeiro retrucou:

- Que nada, acho at
é que ele vai gostar! Vamos fazer isto e depois contaremos para ele.

E assim fizeram. Colocaram suas m
ãos invisíveis na cabeça dos dois e se puseram a observá-los.

Poucos passos adiante os lavradores se separaram e seguiram por caminhos diferentes.

Um deles, após alguns passos, viu um bando de pássaros voando em direção à sua lavoura, e passando a mão na testa suada disse:

- Por favor passarinhos, n
ão comam toda a minha plantação! Eu preciso que esta lavoura cresça e produza, pois é daí que tiro o meu sustento.

Naquele momento, ele viu espantado a lavoura crescer e ficar prontinha para ser colhida.

Assustado, ele esfregou os olhos e pensou: Devo estar cansado! E acelerou o passo.

 

Aconteceu que logo adiante ele caiu ao tropeçar em um pequeno porco que havia fugido do chiqueiro.

Mais uma vez, esfregando a testa ele disse:

- Voc
ê fugiu de novo meu porquinho! Mas a culpa é minha, eu ainda vou construir um chiqueiro decente para você.

Mais uma vez espantado, ele viu o chiqueiro se transformar num local limpo e acolhedor, todo azulejado, com
água corrente e o porquinho já instalado no seu compartimento.

Esfregou os olhos e apressando ainda mais o passo pensou: Estou muito cansado!

 

Neste momento ele chegou em casa e, ao abrir a porta, a tranca que estava pendurada caiu sobre sua cabeça.

Ele ent
ão tirou o chapéu e esfregando a cabeça disse:

- De novo! E o pior
é que não aprendo. Também, não tem me sobrado tempo. Mas ainda hei de ter dinheiro para construir uma grande casa e dar um pouco mais de conforto para minha mulher.

Naquele exato momento aconteceu o milagre. Aquela humilde casinha foi se transformando numa verdadeira mans
ão diante dos seus olhos.

Assustad
íssimo, e sem nada entender, convicto de que era tudo decorrente do cansaço, ele se jogou numa enorme poltrona e, em segundos, estava dormindo profundamente.
 

Minutos depois ele ouviu alguém pedir socorro:

- Compadre! Me ajude! Eu estou perdido!

Ainda atordoado, ele se levantou correndo. Tinha na mente, imagens muito fortes de algo que ele n
ão entendia bem, mas parecia um sonho.

Quando ele chegou na porta, encontrou o amigo em prantos. Ele se lembrava que poucos minutos antes eles se despediram no caminho e estava tudo bem. Ent
ão perguntando o que havia se passado ele ouviu a seguinte estória:
 

-Compadre, nós nos despedimos no caminho e eu segui
  para a minha casa...

Acontece que poucos passos adiante, eu vi um bando de p
ássaros voando em direção à minha lavoura.

Este fato me deixou revoltado e eu gritei: Voc
ês de novo, atacando a minha lavoura!

Tomara que tudo seque e voc
ês morram de fome!

Naquele exato momento, eu vi a lavoura secar e todos os p
ássaros morrerem diante dos meus olhos!

Pensei: devo estar cansado, e apressei o passo.

Andei um pouco mais e caí depois de tropeçar no meu porco que havia fugido do chiqueiro.

Fiquei muito bravo e gritei: Voc
ê fugiu de novo?

Por que n
ão morre logo e para de me dar trabalho?

Compadre, n
ão é que o porco morreu ali mesmo, na minha frente!

Acreditando estar vendo coisas, andei mais depressa, e ao entrar em casa, me caiu na cabeça a tranca da porta.

Naquele momento, como eu j
á estava com muita raiva, gritei novamente:

Esta casa... Caindo aos peda
ços, por que não pega fogo logo e acaba com isto?...

Para surpresa minha, compadre, naquele exato momento a minha casa pegou fogo, e tudo foi t
ão rápido que eu nada pude fazer!

Mas ... compadre, o que aconteceu com a sua casa?...

De onde veio esta mans
ão?
 

Depois de tudo observarem, os dois anjos foram muito assustados, contar para o anjo mestre o que havia se passado.

Estavam muito apreensivos quanto ao tipo de rea
ção que o anjo mestre teria.

Mas tiveram uma grande surpresa .

 

O anjo mestre ouviu com muita atenção o relato, parabenizou
os dois pela id
éia brilhante que haviam tido, e resolveu decretar
que a partir daquele momento,
todo ser humano teria 15 minutos de poder ao longo da vida.

Só que ninguém jamais saberia quando estes 15 minutos de poder estariam acontecendo.

Será que os 15 minutos
pr
óximos serão seus?
 

De minha parte eu acabei de usar
 os meus.....